O risco sacado Monkey: Inter e Gerdau 

Veja as perguntas e respostas que foram destaque no webinar da Monkey  

O risco sacado é uma estratégia financeira reconhecida por sua característica win-win-win, onde são beneficiados todos os agentes participantes: Sacado, Fornecedor e Instituição financeira. A Monkey conecta essas empresas, tornando a operação mais eficientes e democrática por meio de sua tecnologia.  

Na décima edição da nossa série de webinars, promovemos uma discussão entre a Gerdau e o Inter, representando o papel de sacado e banco, com objetivo de entender como o modelo de operação realizado em nossa plataforma se alinha com as estratégias de ambas as empresas na prática. 

Veja as respostas e perguntas mais relevantes do evento:  

Como funciona a operação de antecipação de recebíveis e qual é a relevância dessa operação para as empresas no Brasil?  

Eduardo Paixão | Inter – A operação de antecipação de recebíveis, que a gente chama no Inter de "supply chain finance", como o próprio nome diz, é um financiamento da cadeia de suprimentos de uma empresa. Na visão do banco e do mercado, vemos que ela tem um viés ganha-ganha-ganha. 

Para o sacado, no caso aqui a Gerdau, é um produto muito interessante porque possibilita alongar os prazos de pagamento, permitindo que a companhia trabalhe com estratégias de tesouraria mais interessantes para o fluxo de caixa da empresa. 

Para o cedente – fornecedor – é uma operação muito boa também, porque ele está tendo acesso a uma linha de crédito muito barata, por estar pegando dinheiro no risco do sacado, como o próprio nome da operação diz. Ou seja, está fazendo essa antecipação sem ter que dar nenhuma garantia, não carrega isso no balanço e quem vai pagar na data do vencimento original da nota fiscal que ele antecipou é o sacado. 

Para o cessionário, que é a instituição financeira que está comprando o direito creditório desse fornecedor. Quando ele faz a contratação da operação dentro da plataforma da Monkey, essa operação é formalizada por um termo de cessão, sendo a operação uma cessão de crédito sem coobrigação, o que caracteriza que o devedor dessa operação é o sacado. Então, para o cessionário, é uma operação muito boa porque a gente consegue uma escala muito grande, falamos sempre de bases de fornecedores muito grandes e com um risco muito controlado. 

Por que ter um programa de antecipação de recebíveis? Como isso faz sentido para a Gerdau?  

Jordanna Gasparini | Gerdau –  Para a Gerdau, o mais importante quando a gente começou a parceria lá em 2019, foi ter um parceiro que trouxesse mais tecnologia e mais automatização para esse processo, que a gente já fazia com alguns bancos diretamente, mas vimos uma oportunidade de melhoria. Hoje, 5 anos depois, a gente vê como o nosso programa cresceu com a parceria que a gente tem com a Monkey. Conseguimos oferecer para os nossos fornecedores um programa com taxas competitivas. Porque, como eles correm o risco da Gerdau não pagar o banco*, eles conseguem taxas melhores do que, às vezes, eles mesmos indo a um banco diretamente, dependendo do tamanho do fornecedor, taxas bem bacanas. E a gente não altera em nada a nota fiscal, apenas provê uma ferramenta em que eles têm a opção de ter esse benefício para dar mais fôlego de caixa e mais oportunidade para administrarem seus negócios. Focando em uma cadeia de suprimento sustentável e olhando os fornecedores pequenos. Vemos uma aceitação muito grande também, existe grande número de fornecedores que pedem para entrar, procuram, perguntam e querem entender mais a fundo para participar. 

*Na operação de risco sacado, a instituição financeira (banco) adianta o recebível ao fornecedor, e o pagamento da nota fiscal é realizado pelo sacado (Gerdau) diretamente à instituição. 

Como o Inter enxerga a competição entre instituições financeiras, que o modelo de leilão da plataforma Monkey proporciona?    

Eduardo Paixão | Inter – O formato do leilão ele é muito saudável, estamos falando de grandes nomes, a Gerdau por exemplo, tem um contas a pagar gigantesco. Os bancos para trabalharem com essas empresas precisam aprovar um limite de crédito, então não faz sentido utilizar todo o limite para a operação de risco sacado. Ou seja, faz mais sentido esse bolo ser dividido em várias fatias, tem espaço para todo mundo, então o banco consegue ter um aproveitamento bacana dentro da operação de risco sacado da empresa e ao mesmo tempo conseguir ainda trabalhar outras linhas de crédito. 

*Para saber mais sobre o leilão de recebíveis acesse a página da solução, clicando aqui! 

Como uma pequena empresa pode usar a operação de risco sacado para melhorar a estratégia financeira?  

 Jordanna Gasparini | Gerdau – Depende muito da estratégia da empresa, mas vou dar um exemplo que acho que fica mais claro. Tem empresas, que entregam produtos para a Gerdau e têm um prazo depois da entrega do produto de pagamento de 30 até 60 dias. Depois da entrega, elas esperam todo esse tempo que foi negociado com compras para receber. E dentro da estratégia do fornecedor, talvez ele precise de um capital dentro desses 60 dias para outros pagamentos dentro fluxo de caixa dele. Então, ele conseguiria entrar na plataforma, olhar todas as notas que têm aberto com Gerdau ou com outros clientes que ele tenha negócio, e fazer o adiantamento naquele mesmo momento, recebendo de forma muito rápida. Eu acho que esse é o diferencial porque o fornecedor tem a visibilidade, tem o preço, tem todas as informações na mão para tomar a melhor decisão. 

A antecipação de recebíveis aumenta o custo para a empresa fornecedora a médio e longo prazo?   

Eduardo Paixão | Inter – Sinceramente, eu acho que não. Um fornecedor para estar dentro do grupo de fornecedores contratados, da Gerdau, por exemplo, inicialmente, precisa atender um critério muito grande feito pela área de compras, pela área de suprimentos da companhia. Então, para fornecer para uma empresa desse porte, a empresa fornecedora já sabe que não vai trabalhar com pagamentos à vista ou com prazo muito curto. Então, a antecipação é uma ferramenta que a Gerdau disponibiliza para o fornecedor conseguir, de fato, ter acesso a capital de giro de uma forma mais rápida. Na verdade, o fornecedor pode até ganhar dinheiro com essa operação. Ele vai por exemplo, comprar matéria-prima, negociando um desconto maior do que o preço que ele está pagando. A experiência que temos acompanhado, com as empresas com as quais trabalhamos, é que isso, na ponta, não acontece. 

 

Acesse o conteúdo na íntegra no canal da Monkey no Youtube: A visão do risco sacado por quem usa  

 

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