• 16/01/2023
  • Atualizado em 08/08/2025

Como aumentar o capital de giro e melhorar as finanças da sua empresa 

 

O capital de giro é um dos pilares da saúde financeira de qualquer empresa, ainda mais em contextos de cadeias produtivas complexas, em que grandes companhias dependem de fornecedores com menor estrutura de caixa.

Ou seja, implementar estratégias para fortalecer o capital de giro da sua cadeia de suprimentos pode ser uma das decisões mais eficazes para impulsionar aspectos como produtividade, redução de riscos operacionais e melhorar o relacionamento com parceiros estratégicos.

Um dos mecanismos mais eficientes para isso é o programa de risco sacado, que permite que grandes empresas favoreçam seus fornecedores por meio da antecipação de recebíveis com taxas mais atrativas, sem comprometer o fluxo de caixa da contratante. Entenda mais.

 

O que é capital de giro e por que ele é tão importante?

O capital de giro representa os recursos que uma empresa tem disponível para manter sua operação no dia a dia: pagar salários, fornecedores, despesas fixas e variáveis, enquanto aguarda o recebimento de suas vendas, especialmente aquelas realizadas a prazo.

Uma empresa com capital de giro insuficiente corre o risco de ficar exposta a inadimplência, atrasos ou até interrupções na produção por não conseguir honrar seus compromissos. Isso vale tanto para grandes corporações quanto para seus fornecedores, especialmente as PMEs, que geralmente têm acesso mais limitado a linhas de crédito e margens mais estreitas.

A boa gestão do capital de giro passa necessariamente por uma visão estratégica do fluxo de caixa, com previsões realistas sobre entradas e saídas, além de ações coordenadas para antecipar receitas ou postergar pagamentos de forma saudável.

A imagem abaixo resume de forma simples como o capital de giro é calculado: 

Cálculo do capital de giro.

 

O papel das grandes empresas na cadeia de suprimentos

Quando uma grande empresa adquire produtos ou serviços de pequenos e médios fornecedores, muitas vezes os prazos de pagamento são estabelecidos em 30, 60 ou até 90 dias. Embora isso ajude a proteger o caixa da contratante, pode impactar na saúde financeira dos fornecedores, que precisam manter a produção em funcionamento sem receber imediatamente.

Esse desequilíbrio acaba afetando toda a cadeia: fornecedores com maior necessidade de capital de giro podem atrasar entregas, perder qualidade nos serviços ou até deixar de atender a empresa. É aqui que o risco sacado entra como solução de valor compartilhado.

 

Como funciona o risco sacado?

O risco sacado é um modelo de antecipação de recebíveis em que o fornecedor de uma grande empresa consegue antecipar o valor de uma nota fiscal a prazo.

Diferentemente de uma operação tradicional, em que o risco da operação é do fornecedor, no risco sacado o risco é da empresa contratante. Isso significa que as instituições financeiras oferecem taxas muito mais competitivas, já que estão analisando o perfil de pagamento da contratante, que é mais sólido.

Para a empresa compradora, não há impacto direto no seu caixa: o pagamento continua sendo feito no prazo original. Mas ela cria valor imediato para sua base de fornecedores, que passa a contar com mais previsibilidade e liquidez para investir, produzir e entregar com mais eficiência.

 

Benefícios para grandes empresas

Ao adotar um programa estruturado de risco sacado, sua empresa pode colher uma série de benefícios, como:

- Fortalecimento da cadeia de suprimentos: fornecedores com mais acesso a capital trabalham com mais estabilidade e qualidade;

- Redução de riscos operacionais: menos atrasos, falhas e interrupções nos processos produtivos;

- Relacionamento mais estratégico: apoio financeiro fortalece vínculos de longo prazo com parceiros-chave;

- Iniciativas ESG e reputação: programas de suporte a PMEs são cada vez mais valorizados pelo mercado e por investidores.

Além disso, em tempos de juros altos e dificuldade de acesso a crédito, o risco sacado se consolida como uma alternativa sustentável para equilibrar os interesses financeiros de diferentes elos da cadeia.

 

Integração com ferramentas digitais

Com o avanço das plataformas digitais, a implementação de programas de risco sacado e gestão de recebíveis se tornou mais simples e segura. A Monkey, por exemplo, oferece soluções integradas que conectam grandes compradores, seus fornecedores e diversas instituições financeiras, com operação 100% digital, leilão reverso, gestão automatizada da antecipação de notas fiscais e integração com ERPs.

Esse tipo de tecnologia reduz a burocracia, evita erros e amplia a visibilidade sobre os fluxos financeiros da empresa e seus fornecedores.

 

Dicas para estruturar um programa de risco sacado eficiente

Se a sua empresa ainda não conta com uma solução estruturada de risco sacado, vale seguir algumas boas práticas:

1. Mapeie os principais fornecedores: identifique parceiros críticos que podem se beneficiar do programa;

2. Negocie prazos com inteligência: combine prazos de pagamento sustentáveis com a opção de antecipação;

3. Escolha a Monkey: conheça o Programa de Risco Sacado da Monkey, em que seus fornecedores são conectados a diversas instituições financeiras e acessam capital com taxas até 70% menores.

4. Monitore indicadores: acompanhe a adesão ao programa e o impacto na cadeia;

5. Comunique com clareza: apresente o programa aos fornecedores de forma clara e transparente.

O capital de giro dos seus fornecedores impacta diretamente a operação e a competitividade da sua empresa. Ao adotar práticas como o risco sacado, você estimula um ciclo virtuoso de eficiência, confiança e crescimento conjunto.

 

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